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ONDR 2022

A 15ª edição do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) foi divulgada no passado dia 16 de Dezembro, numa sessão promovida pela Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP).

Segundo o relatório, que apresenta uma reflexão sobre o estado da saúde respiratória em Portugal, os hábitos tabágicos apresentam uma tendência de decréscimo (20% em 2014 vs 17% em 2019). “Apesar de tudo, são preocupantes as taxas de fumadores em grupos etários mais baixos”, refere José Alves, pneumologista e Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. Ainda assim, é importante não esquecer que “os hábitos tabágicos condicionam a epidemiologia de duas doenças fundamentais em termos de qualidade respiratória nacional: a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e o Cancro do Pulmão”, sublinhou o especialista, destacando ainda o subdiagnóstico da DPOC e a ausência de realização de espirometria (teste de função respiratória para diagnóstico da DPOC) em mais de 50% dos doentes referenciados com a doença. 

Neste relatório são divulgados os resultados preliminares de um trabalho ainda em desenvolvimento pela FPP com vista à melhoria do acesso à espirometria, através da realização de tele-espirometria. 

Pela primeira vez, o relatório aborda a importância de uma abordagem centrada no doente, trazendo como exemplo a temática aplicada ao doente de SAOS (Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono), com a perspetiva de David Rudilla, Psicólogo no Hospital Universitário de La Princesa (Madrid), que destaca que “intervenções focalizadas e personalizadas, em vez de uma abordagem única para todos os doentes, podem ajudar a aumentar a adesão ao CPAP assim como o resultado global da aceitação da terapia”. 

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 Fonte: Agência Lusa e Fundação Portuguesa do Pulmão