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Estudo Prevenção Rodoviária Portuguesa | VitalAire: Fadiga, Sonolência e Distúrbios do Sono – Que impacto na Segurança Rodoviária?

Fadiga e sonolência são responsáveis por 30% dos acidentes rodoviários em Portugal

O estudo “Fadiga, Sonolência e Distúrbios do Sono – Que impacto na Segurança Rodoviária?” realizado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) em parceria com a VitalAire em dezembro 2024 e envolvendo 1002 condutores portugueses, revelou dados alarmantes:

‼️1 em cada 4 condutores apresenta sonolência excessiva

‼️1 em cada 5 condutores tem um elevado risco de sofrer de Apneia do Sono

‼️33% dos condutores admitiram ter conduzido em estado de sonolência extrema

‼️9,4% relataram ter adormecido ao volante

 

Impacto dos distúrbios do sono

Um em cada 10 condutores afirmou ter sido diagnosticado com algum distúrbio do sono, sendo a insónia (53%) e a apneia do sono (41%) os mais comuns. 

De acordo com o estudo, 1 em cada 5 condutores apresenta um elevado risco de sofrer de Apneia do Sono, reforçando a necessidade de aumentar a consciencialização sobre os distúrbios do sono (20% não os conhece), a sua influência na condução e a importância do seu tratamento adequado, através da consulta com o médico assistente. 

 

A fadiga tem um impacto semelhante ao da condução sob o efeito de álcool, velocidade excessiva ou distração

‼️29,7% dos condutores envolvidos em acidentes no último ano, consideram como causa principal o cansaço ou sonolência

‼️20,9% dos quase-acidentes foram associados à fadiga ou sonolência

 

Muitos condutores recorrem a estratégias ineficazes para combater a fadiga

Apesar de reconhecerem que as estratégias mais eficazes para combater a fadiga passam por parar para dormir uma sesta (considerada eficaz por 82,5% dos condutores, mas praticada por apenas 11,2%) ou pedir a um passageiro para assumir a condução (considerada eficaz por 86,5% dos condutores, mas praticada por apenas 13,0%), as estratégias mais utilizadas continuam a ser as menos eficazes:

  • Abrir as janelas ou ligar o ar condicionado (40,8%);
  • Parar para comer ou fazer exercício (34,6%);
  • Aumentar o volume do rádio (34,3%);
  • Beber café ou tomar comprimidos de cafeína (28,9%);
  • Conversar com os passageiros (25,2%).

 

Muitos condutores subestimam os riscos e sobrestimam a sua capacidade de lidar com a fadiga (Alain Areal, Presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa)

 

Sensibilizar e Prevenir é muito importante

Estes resultados enfatizam a necessidade de promover campanhas de prevenção e consciencialização relativas ao perigo de conduzir com sono. Estas campanhas devem incluir o reconhecimento da existência e a notoriedade dos distúrbios do sono, a importância do seu tratamento adequado, assim como a promoção de práticas de condução seguras de modo a reduzir o risco de acidentes relacionados com a fadiga. 

É essencial investir em campanhas de sensibilização e prevenção sobre os perigos da fadiga ao volante e a importância do tratamento adequado dos distúrbios do sono” (Jorge Correia, Diretor-Geral VitalAire)

Veja o estudo completo aqui:

Fonte: Estudo “Fadiga, Sonolência e Distúrbios do Sono – Que impacto na Segurança Rodoviária? Uma análise da realidade Portuguesa”; Prevenção Rodoviária Portuguesa, VitalAire; 2025